sexta-feira, 25 de julho de 2008

O CASAMENTO

Na visão Espírita o Casamento pode ser entendido conforme qualificação a seguir:

Casual – Primeiro encontro de duas criaturas. Dessa espécie de casamento tem o casal conseguido levar uma satisfatória relação conjugal. Outros casais não se adaptando e não suportando as desavenças, separam-se. Sem dúvida em próxima vida terrena, reencontram-se para uma reconciliação.

Provatório - Reencontro de espíritos de diferentes graus de adiantamento espiritual, que no passado desentenderam-se, por isso, voltam a encarnar para superar as provas a que forem submetidos, e progredirem.

Expiatório - Em vidas anteriores marido e mulher erraram muito. Reencarnam em novo lar, para corrigir os erros co­metidos. E um casamento de resgate.

Sacrificial - União de um espírito um tanto evoluído com outro menos evoluído com o fim de auxiliá-lo a progredir.

Afins - Espíritos evoluídos com sentimentos elevados, que se amam verdadeiramente. Corações afetuosos, juntos com objetivos supremos para, aliados adiantarem-se espiritualmente.

Não sabemos em qual categoria nos achamos, mas não existe o acaso, ninguém se acha sob o mesmo teto por mera casualidade.

Quis Deus que os seres se unissem não só pelos laços da carne,

mas também pelos da alma, afim de que a afeição mútua dos esposos se lhes

transmitissem aos filhos, e que fossem dois, e não um somente, a amá-los,

a cuidar deles e a fazê-los progredir

Os laços de afeto jamais se rompem. Quando amamos,

permanecemos unidos, aonde quer que estejamos. Mesmo depois de desencarnados.

A maioria dos casamentos, é

programado ou acertado no plano Espiritual, no entanto nos diz também

Emmanuel que a maioria dos casamentos, aqui na Terra, visa reajustes, ou

seja, são casamentos provacionais e certamente o relacionamento não será

dos mais fáceis. Enquanto desencarnados podemos perceber com muita

clareza a extensão de nossos débitos e aceitamos nos reunir para diminuir

ou saldar estes mesmos débitos. Uma vez encarnados, com a benção do

esquecimento dos desajustes passados, nos deixamos envolver, mais uma vez.


Em relação às separações, Emmanuel nos

fala que o melhor é que não sejamos nós aqueles que a busquemos, mas

quando nosso parceiro quiser partir que nós o libertemos.

O significado desta libertação é o trabalho interno de nossas almas

no sentido de não acolhermos mágoas, ressentimentos, ódios.

É um exercício que precisamos começar a realizar.

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