domingo, 14 de junho de 2009

CORPUS CHRISTI

É preciso respeitar o direito religioso de cada um garantido pela Constituição!

Corpus Christi (expressão latina que significa Corpo de Cristo) é uma festa móvel da Igreja Católica que celebra a presença real e substancial de Cristo na Eucaristia.

A origem da Solenidade do Corpo e Sangue de Cristo remonta ao Século XIII.
A Igreja Católica sentiu necessidade de realçar a presença real do "Cristo todo" no pão consagrado.
A Festa de Corpus Christi foi instituída pelo Papa Urbano IV com a Bula ‘Transiturus’ de 11 de agosto de 1264, para ser celebrada na quinta-feira após a Festa da Santíssima Trindade, que acontece no domingo depois de Pentecostes.

O Papa Urbano IV foi o cônego Tiago Pantaleão de Troyes, arcediago do Cabido Diocesano de Liège na Bélgica, que recebeu o segredo das visões da freira agostiniana, Juliana de Mont Cornillon, que exigiam uma festa da Eucaristia no Ano Litúrgico.

Conta a história que um sacerdote chamado Pedro de Praga, de costumes irrepreensíveis, vivia angustiado por dúvidas sobre a presença de Cristo na Eucaristia. Decidiu então ir em peregrinação ao túmulo dos apóstolos Pedro e Paulo em Roma, para pedir o Dom da fé. Ao passar por Bolsena (Itália), enquanto celebrava a Santa Missa, foi novamente acometido da dúvida. Na hora da Consagração veio-lhe a resposta em forma de milagre: a Hóstia branca transformou-se em carne viva, respingando sangue, manchando o corporal, os sangüíneos e as toalhas do altar sem no entanto manchar as mãos do sacerdote, pois, a parte da Hóstia que estava entre seus dedos, conservou as características de pão ázimo.

Por solicitação do Papa Urbano IV, que na época governava a igreja, os objetos milagrosos foram para Orviedo em grande procissão, sendo recebidos solenemente por sua santidade e levados para a Catedral de Santa Prisca.

Esta foi a primeira procissão do Corporal Eucarístico.

A 11 de agosto de 1264, o Papa lançou de Orviedo para o mundo católico através da bula Transiturus do Mundo o preceito de uma festa com extraordinária solenidade em honra do Corpo do Senhor.

A festa mundial de Corpus Christi foi decretada em 1264. O decreto de Urbano IV teve pouca repercussão, porque o Papa morreu em seguida. Mas se propagou por algumas igrejas, como na diocese de Colônia na Alemanha, onde Corpus Christi é celebrada desde antes de 1270. A procissão surgiu em Colônia e difundiu-se primeiro na Alemanha, depois na França e na Itália. Em Roma é encontrada desde 1350.

A Eucaristia é um dos sete sacramentos e foi instituído na Última Ceia, quando Jesus disse: ‘Este é o meu corpo...isto é o meu sangue... fazei isto em memória de mim’. Porque a Eucaristia foi celebrada pela 1ª vez na Quinta-Feira Santa, Corpus Christi se celebra sempre numa quinta-feira após o domingo da Santíssima Trindade.

A Festa no Brasil
No Brasil, a festa foi instituída em 1961. Em muitas cidades portuguesas e brasileiras é costume ornamentar as ruas por onde passa a procissão com tapetes de colorido vivo e desenhos de inspiração religiosa. Esta festividade de longa data se constitui uma tradição no Brasil, principalmente nas cidades históricas se revestem de práticas antigas e tradicionais são embelezadas com decorações de acordo com costumes locais.

Então, a Igreja celebra Corpus Christi (Corpo de Deus) como festa de contemplação, adoração e exaltação, onde os fiéis se unem em torno de sua herança mais preciosa deixada por Cristo, o Sacramento da sua própria presença.

A celebração de Corpus Christi consta da santa missa, da procissão e da adoração do Santíssimo. Lembra a caminhada do povo de Deus, que é peregrino, em busca da Terra Prometida. No Antigo Testamento, esse povo foi alimentado com o maná no deserto e hoje, ele é alimentado com o próprio Corpo de Cristo.

Durante a missa, o celebrante consagra duas hóstias, sendo uma consumida e a outra apresentada aos fiéis para adoração, como sinal da presença de Cristo vivo no coração de sua Igreja.

Então, a Igreja celebra Corpus Christi (Corpo de Cristo) como festa de contemplação, adoração e exaltação, onde os fiéis se unem em torno de sua herança mais preciosa deixada por Cristo, o Sacramento da sua própria presença.

Cada um deve viver aquilo que acredita!
Costumo dizer que onde existe a ausência do mal, então, existe a presença do bem...

Então, muitos católicos, dentro da sua fé, hoje se reunem e vibram amor e esperança confiantes na presença do Cristo... E jamais podemos tirar a esperança daqueles que respeitam e amam a figura do Mestre através da fé católica ainda que alguns não aceitem os seus dogmas e rituais.

Cada um é livre para cultuar a crença que mais lhe agrade a alma e o coração.
Não podemos permitir que vivamos uma inquisição novamente, não podemos permitir a falta de liberdade de culto nem aos adeptos das Igreja Católica, nem aos adeptos do Espiritismo ou de qualquer outra religião...

É preciso respeitar o direito de opção religiosa de cada um...

Quando Jesus desceu a Terra não constituiu religião alguma, e quando disse para Pedro que ele edificasse alí a sua Igreja, não falava dos templos construidos pelos homens, mas do templo do coração... Do que poderíamos edificar de bom e de útil para que nos melhorassemos moralmente e então pudessemos passar para aqueles que necessitassem de alento espiritual... o verdadeiro sentido do Evangelho do Cristo...

Acredito que tudo que acontece é permitido pelo Criador, então, a Igreja, mesmo quanto Instituição, de certa forma tem seu grande valor porque ainda leva os ensinamentos de Jesus à muitas pessoas, assim como todas as outras crenças que ensinam os valores morais e da caridade...

Que dão de graça o que recebem de graça!

Jesus se faz sempre presente!
Onde existe boa vontade, amor e caridade alí Ele está.

Elô

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