sábado, 19 de setembro de 2009

ENCOSTO ESPIRITUAL

Um ente espiritual ou energético(forma - pensamento) que se aproxima da “vítima” por algum interesse que pode ser momentâneo ou até duradouro, o que vai depender do fato do “encostado” continuar a fornecer-lhe, ou não, o ou os elementos que atraíram esse ente.
Pode ter se agregado à vida do encarnado por puro acaso, por atração do próprio em função de ter a Aura irradiando a energia necessária ao ente, podendo, o primeiro contato, ter se dado até mesmo em algum lugar freqüentado (casa de parentes, amigos, bares, boates, etc.) ou na passagem pela porta de um desses lugares que “expulsam diabos” mas não os encaminham,deixando-os soltos para se apegarem ao mais próximo descuidado.

Chamamos assim, de ENCOSTO, porque esses entes não costumam CRIAR RAÍZES ENERGÉTICAS profundas, a não ser,como já disse, se encontrarem facilidades crescentes no fornecimentodo que esperam absorver.

Há também o “Encosto Familiar”. Neste caso, um ser familiare desencarnado encosta-se em alguém, ou por maldade ou mesmo achando poder ajudar, ainda que não saiba como, acabando por atrapalhar ainda mais.
Esse tipo de Encosto costuma acontecer muito quando os entes encarnados, por sofrerem demais com a “perda”,acabam atraindo a atenção e a presença do desencarnado ainda não encaminhado.

E há também aqueles entes familiares que, ou por não entenderem já terem desencarnado, ou acharem que devem, por si próprios permanecem agarrados ao seio familiar.
A positividade ou negatividade deste tipo de Encosto ficará por conta do grau evolutivo do desencarnado e a compreensão de seu estado pós desencarne, já que “os sofredores materiais” estarão sempre de “guarda aberta” para que a atuação se dê.

Se o ente familiar encostado for daquele tipo dominador,tenderá a exercer seu domínio sobre o encarnado mais frágil,mediunicamente, ou o que mais elos energéticos de simpatia ou medo teve com ele quando em vida - esta situação poderá evoluir para um tipo de obsessão.

Neste caso específico, já que estamos aprofundando os estudos,há também a possibilidade do encarnado atrair, não o ESPÍRITO familiar e sim seu Cascão Astral caso o desencarnado já se tenha desvencilhado dele, pelo fato de já ter migrado dos Planos Astrais para Planos Superiores cujas especificações não nos cabe ainda aqui.

Este acaba virando “um caso sério”, já que esses Cascões, por não possuírem raciocínio (serem como zumbis), apenas absorvem energias exaladas pelos encarnados, energias estas que são estimuladas através de RECORDAÇÕES que causem tristezas e “dores íntimas” (e consequentes depressões em diversos níveis) por fatos ou pela
pessoa que se foi, transformando-se, instintivamente, em verdadeirosvampiros astrais
. Neste nível já acontece a obsessão - ato irracional,compulsão.

Ainda sob a classificação de ENCOSTOS, podemos enquadrar a atuação de entidades espirituais e/ou elementais que, de certa forma,são enviadas para uma determinada tarefa, quase sempre nefanda -destruição de uma forma geral, seja lá em que aspecto da vida.

Mas estes não seriam obsessores? Perguntariam alguns!

Podem até se transformar em, mas inicialmente atuam como Encostos e já neste nível conseguem, pela fúria e estimulados por “presentes”, provocar desequilíbrios na vida do “sujeito alvo”.

Não são obsessores em sua essência porque:
1- Não possuem vínculos energéticos anteriores, atuais, ou de vidas anteriores com o “sujeito alvo”;

2- Tendem a executar suas tarefas o mais rápido que podem e se afastarem, retornando ao mandante em busca de mais “presentes” e talvez mais “tarefas”, tal qual fazem os cães que atacam as vítimas ao comando de seus donos ;

3- São mais facilmente detectáveis e até “mais facilmente afastáveis” pelo fato de agirem mais violentamente, logo acusando sua(s) presença(s) e normalmente em função doque vão ganhar.

Sabendo disto, muitos grupamentos espirituais os tratam através de trocas - oferecem o que ganharam e talvez mais alguma coisa, para que deixem a vida do encarnado e até mesmo se voltem contra quem os enviou, não sendo este o procedimento natural(é preciso que fique bem claro)de um real terreiro de Umbanda por "N" motivos que podem ser especificados em outra oportunidade.

fonte:livro Umbanda Sem Medo

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